novembro 27, 2008

Pregação de "Evangelhos"


Até hoje eu não sei porque “cargas d’água” eu recebo e-mails do tablóide eletrônico “Megafone” de Foz do Iguaçu (PR). As matérias, pelo que eu já vi, tratam em sua maioria de política. Pois bem, para alguma coisa prestou afinal. A matéria completa está no site:

http://megafone.inf.br/modules/noticias/article.php?storyid=1079


14/11/2008 - A invasão das religiões na mídia iguaçuense

Algumas rádios de Foz do Iguaçu cedem ou vendem amplo espaço para programas religiosos. Pesquisa feita pelo Megafone mostra que três religiões têm espaço nas rádios da cidade: Católica, Evangélica e Espírita. Universo ainda pequeno para o caldeirão de mais de 70 etnias e culturas que vivem na cidade. Veja artigo do jornalista Pedro Lichtnow
[jornalista e editor do Megafone] sobre a expansão da religiosidade entre os meios de comunicação da cidade.

Com a força da chamada bancada evangélica na Câmara dos Deputados e no Senado Federal, as igrejas neopentecostais, graças às brechas do sistema de radiodifusão brasileiro, têm obtido cada vez mais espaço através de novas concessões ou mesmo em emissoras convencionais, que vendem tempo para seus programas religiosos. O fenômeno hoje no Brasil também é trilhado pela Igreja Católica, que dispõe de concessões de radiodifusão por todo o país.

A ascensão de ordens religiosas sob a mídia é notória, por exemplo, em várias emissoras nacionais de televisão com programas exclusivos de propagação ideológica, como Bandeirantes, Record ou mesmo alguns quadros promovidos pela Globo. Em Foz do Iguaçu, há o que podemos denominar de início da ‘invasão’ de algumas congregações e seus líderes em canais fechados e a cabo, rádios, sites ou mesmo em jornais.

Em busca de receita, os meios de comunicação encaram a entrada dessas religiões em espaços, muitas vezes, nobres, como uma forma lucrativa e altamente rentável, para enfrentar uma teórica crise econômica dos veículos de informação, com a queda de publicidade e anúncios.

Recentemente em Foz, o jornalista Venício Lima falou sobre as propriedades cruzadas, os oligopólios de comunicação e também sobre o “perigo eminente da propagação das religiões através da mídia”. Para o jornalista, a invasão dessas ordens pode ser perigosa para a sociedade, no sentido da difusão de valores morais, muitas vezes conservadores e extremistas, definidos apenas conforme o ponto de vista dos seus líderes.

...

É importante destacar que a mídia deve ser democrática e oferecer liberdade para todos os tipos de manifestações de ordem cultural ou religiosa. Vale ressaltar também que é necessário o bom senso na hora de disponibilizar espaço para instituições de força religiosa. Sabemos da necessidade de incrementar as receitas dos meios de comunicação, mas também sabemos sobre a obrigatoriedade dos veículos de informação oferecerem a pluralidade de pensamentos, de cultura, lazer e entretenimento, através da diversificação da sua grade de programação.



[Comentário de uma leitora do site]:

Foi esquecido de comentar sobre a rádio Itaipu FM que se vendeu totalmente para a Igreja Universal... Isso foi uma vergonha! A rádio só sabe pedir dinheiro, não prega o amor de Deus, só prega o quanto você pode ficar rico e próspero se doar dinheiro à Igreja... E os ouvintes da 105,7 ficam aonde? Achei um desrespeito muito grande! Decepcionadíssima!!!


O rádio, bem como a TV e os demais veículos de comunicação de massa, terá um papel muito importante a desempenhar nestes últimos tempos. A formação da opinião pública é necessária à esperada polarização. Traçar-se-á a linha divisória entre quem serve a Deus e quem não serve.

A verdade e a mentira estão sendo pregadas pelo rádio. Além do verdadeiro (caso raro), muitos "evangelhos" têm sido pregados. Tem pra todos os gostos. A teologia ou evangelho da prosperidade é a estrela da companhia.

Aqui em Tubarão, o panorama é este: há uma emissora dedicada ao catolicismo e outras três que apresentam programas católicos, evangélicos, espíritas e um programa adventista.


Em Tubarão, ouça pela Rádio Estação FM 98.3 o programa:
“Ouvindo a Voz de Deus”
Aos sábados, das 13h30min às 15h.

novembro 26, 2008

Sinal de Aliança


Tenho observado em muitos veículos que transitam pela nossa cidade algo novo. Não sei se seria uma contrafação aos adventistas (quem lê, entenda), mas tenho visto um adesivo na traseira dos carros com a figura de um peixe estilizado e a inscrição “católico” (detalhe: o “t” em vermelho, formando uma cruz).

Para os adeptos da chamada “Nova Era”, estamos saindo da era de pixies (peixe), que é a era de Cristo, para a era de Aquário. Seria uma pista... Mas decidi fazer uma breve pesquisa sobre tal simbologia. Encontrei o seguinte:
A igreja primitiva, já no século primeiro, era muito perseguida. Nossos irmãos daquele tempo não podiam sair na rua declarando publicamente “eu sou cristão, aleluia, glória a Deus…”. Isto poderia lhe custar o pescoço. Na verdade isto ainda acontece em alguns países onde a Igreja de Cristo é verdadeiramente perseguida... Diante desta situação, surgiu a necessidade de se criar uma forma secreta de se dizer “eu sou cristão”. Daí surgiu então o famoso peixinho. Desenhar aquele peixinho em algum lugar, talvez na terra do chão, já dizia que você era seguidor do Mestre Jesus.
A palavra “peixe” em grego é “ICTOS”. Estas cinco letras são as iniciais de uma declaração a respeito do Senhor Jesus: “Jesus Cristo, Filho de Deus, Salvador”
(as vírgulas eu que coloquei). Se a língua falada naquele tempo fosse o português, seria algo do tipo:

Jesus

Eterno
Suficiente
Unico
Salvador

[Veja a primeira figura no início deste post. Lembrando que o alfabeto grego é diferente do nosso alfabeto].
O desenho de um peixe tornou-se símbolo dos primeiros cristãos que, em tempos de perseguição, o usavam como sinal secreto da fé. Onde, para um cristão identificar se uma outra pessoa era irmão na fé, desenhava um arco na areia. Se a outra pessoa era cristã, desenhava o arco ao contrário, formando assim, o desenho de um peixe. Com o passar dos anos a figura do peixe associou-se então ao Cristianismo.

http://www.vidacomdeus.com.br/br/peixe.htm

A Igreja Católica está incentivando a utilização de uma simbologia que foi empregada no século II pelos cristãos que estavam sendo perseguidos pelo Império Romano. Atualmente, evangélicos tem usado este símbolo.
Interessante. No século seguinte (século III), o Império Romano adotou o cristianismo para fins políticos, misturando elementos do paganismo; esta fusão de cristianismo com ritos pagãos, mais tarde, iria dar origem à Igreja de Roma. E, finalmente, por 1260 anos (538-1798 d.C) esta mesma Igreja Romana perseguiu os cristãos que teimavam em seguir os ensinos da BÍBLIA.
Desde o século passado, porém, vem tornando-se clara a tendência ecumênica; isto é, a unidade entre estes grupos. O protestantismo atual é bem diferente daquele que havia no passado. Hoje, eles também aceitam doutrinas pagãs. Este peixe é mais um sinal de que a distância entre católicos e evangélicos, como esperávamos, está diminuindo cada dia.

Há quase um século atrás escreveu Ellen G. White: “Mediante os dois grandes erros – a imortalidade da alma e a santidade do domingo – Satanás há de enredar o povo em suas malhas. Enquanto o primeiro lança o fundamento do espiritismo, o último cria um laço de simpatia com Roma”. O Grande Conflito, pág 588.

A tríplice aliança satânica (Catolicismo, Protestantismo e Espiritismo) está arregimentando suas forças para o conflito final. O dia de descanso da Terra será a prova de vida ou morte; cada ser humano terá de escolher uma opção: prestar obediência e adoração a Deus, o SENHOR do Sábado ou a Lúcifer, pai da contrafação dominical. Fique atento às avenidas da alma e segure firme nas mãos de Cristo.

Breve virá!