agosto 16, 2020

Fora da Bolha


Há doze anos, a missão deste humilde blog é de alertar a todos quanto aos perigos dos dias em que vivemos. Nem sempre, devido a tantas ocupações, pude aqui publicar de modo regular tudo o que desejei. Na medida do possível, e com os eventos se desenvolvendo, vamos compreendendo paulatinamente o cumprimento das profecias, tanto de Daniel (capítulos 2, 7, 8 e 11) quanto de Apocalipse (12, 13, 14 e 17). Parece ser um grande jogo de xadrez, no qual o inimigo imita os movimentos divinos; no final, sabemos que haverá um xeque-mate do Rei dos Reis.

Dentre as muitas declarações imutáveis na Palavra de Deus, estão as profecias escatológicas. O mundo está sendo preparado, mediante ensaios proféticos, para aceitar um grande e terrível engano. A maioria esmagadora tem aceitado a ideia de que marca da besta será um chip implantado no corpo ou sob a pele, de modo que haverá um controle total da humanidade. Todavia, um acurado estudo das profecias mostra que isso não é verdade.

Sou de formação familiar católica e me tornei adventista há treze anos. Tenho respeito e admiração por muitos dos ideais conservadores (movimentos de direita) e, por isso, dirijo-me especialmente a estes. Dirijo-me também, respeitosamente, aos ateus, céticos e evangélicos. Nas últimas décadas, têm surgido publicações, “fora da bolha” religiosa, que apresentam a implantação de um dia de repouso para o bem da família e para a recuperação do meio ambiente a nível global. Já estão vinculando agora, inclusive, o vírus chinês às supostas mudanças climáticas antropogênicas! Logicamente, implantar algo a nível global parece ser impossível; todavia, nisto residirá o engano sobre a marca da besta. Um chip? Não, absolutamente. Não vai se tratar de algo sofisticado! E isso é algo tão simples e claro como água.

A solução, compulsoriamente, será apenas uma:

LEI DOMINICAL SEMANAL

E a questão principal será:

SÁBADO OU DOMINGO? SELO DE DEUS OU MARCA DA BESTA?

Parece loucura? Pode ser. Para a nossa limitada mente humana, talvez. Entretanto, coisas estranhas têm acontecido ultimamente, não é mesmo? Atos incoerentes de pessoas que detém o poder no judiciário, pessoas sendo presas por não usarem máscaras sozinhas na rua e lockdowns quando se dispõe de um hospital inteiro para atender a população de uma cidade de médio porte. Enfim, você mesmo pode elencar as incoerências que tem visto na mídia. E, tudo isso, tem a ver com poder e dinheiro — o deus deste mundo. Nada mais óbvio do que um decreto a nível econômico para controlar e manipular as pessoas; isso não é novidade para ninguém.

Mas quem deve interpretar o que é selo de Deus e marca da besta? Se está na Bíblia, então, a Bíblia tem que dar a resposta! Isso também deveria ser óbvio! Nos livros de Gênesis, Êxodo, Ezequiel, Apocalipse, etc. encontramos o verdadeiro sinal de autoridade do Criador: o SÁBADO, sétimo dia da semana. Portanto, o domingo se baseia em uma autoridade meramente humana — a Igreja Católica Romana; sobre esse ponto, também posso demonstrar em muitas fontes, inclusive extra bíblicas.


“SÁBADO” DO MEIO AMBIENTE

 No livro “Global Taxes for World Government” (Impostos Globais para o Governo Mundial), de Cliff Kincaid — livro este que, anos atrás, foi indicado pelo famoso professor Olavo de Carvalho como material de consulta sobre o assunto “Nova Ordem Mundial” — encontrei um trecho que faz referência à adoção de um dia da semana para “celebrar”. Antes, um resumo biográfico do autor:

Clifford P. Kincaid Jr, conhecido como Cliff Kincaid é um autor e ativista político conservador. Ele é diretor do Centro para o Jornalismo Investigativo de Precisão na Mídia, uma organização que acredita que muitas das mídias de notícias norte-americanas são vias de ação de candidatos liberais e posicionamentos políticos. Kincaid tem escrito para publicações como Eventos Humanos, antigo jornal semanal que foi convertido em Website. Fonte: Wikipedia.

 


 Leia, com atenção, a tradução do que está na imagem, que contempla a contracapa do livro e a página 179:

 Como acompanhamento do seu livro, “Escravidão Global: O Plano da ONU para governar o Mundo”, Kincaid fornece um olhar penetrante nas agências da ONU que escapam ao escrutínio da mídia liberal, provendo uma pesquisa investigativa de valor para norte-americanos que estão preocupados sobre o futuro da segurança econômica de nossa nação [EUA].

A promoção do Programa de Meio Ambiente da ONU, relativa às atividades do Sábado do Meio Ambiente, são especialmente interessantes. Um desses documentos explica:

‘O Sábado do Meio Ambiente busca revitalizar os ensinos de cada fé e tradição que traga respeito e restauração às criaturas e à biosfera. Ele busca trazer descanso restaurador à Criação e à cada criatura; ele busca trazer alívio da implacável pressão humana. Ele busca tempos e lugares de paz na Terra; ele busca condições que habilitem uma revitalização dos processos que sustentam a Criação e rejuvenescem suas criaturas. O Sábado do Meio Ambiente busca descanso para a Terra’.

Um documento, elaborado por pastores das igrejas dos EUA, aconselha que cada congregação tenha um “dia especial”, presumivelmente um domingo, seja separado para o Sábado do Meio Ambiente. Em uma seção do documento intitulada “Sugestões para a Celebração”, aos pastores são ditas [as palavras]: “Dirijam suas congregações para agirem: não apenas na igreja, mas no lar, na escola, no processo político. Sejam específicos, mencionando questões locais, se possível”.  O mesmo documento inclui orações e música para a “celebração”.

 KINCAID, Cliff. Global Taxes For World Government. Huntington House Publishers, 1997.

 

Orações e música para a celebração? Não há nada novo debaixo do Sol, haja visto Daniel, capítulo 3. Eventos, recentemente, foram feitos unindo política, música, religião, família, meio-ambiente e sociedade — inclusive com idealizadores brasileiros copiando eventos realizados nos EUA, o que é muito interessante. Depois desta onda de pandemia, dizem que o mundo não será mais o mesmo. Talvez, outras ondas pandêmicas venham para forçar o mundo, ainda mais; isso tudo para aceitar, definitivamente, o domínio total de uma entidade aparentemente neutra: Vaticano.

  

The Send Brasil, 2019.


Together (evento nos EUA, em 2016), com a proposta de um "Reset".


Quem apoiou?



Together (marcado para esse ano), com a proposta de uma "Restoration".


Nova proposta de um "Reset", em 2021, pelo Fórum Econômico Mundial.


        Não gosto de rótulos, mas preciso especificar. Aos irmãos conservadores, eis o meu alerta; aos irmãos ateus, céticos e evangélicos, também o meu alerta:

Haverá imposição de uma lei dominical e quem se render a ela, sabendo que esta é um sinal de um poder humano em contrafação a um mandamento divino enfrentará as consequências. Está revelado no Livro dos Livros — perseguido, combatido, relativizado, mas sempre atual. Leiam, por exemplo:  Apocalipse 14:6-12; Êxodo 20:8-11; Ezequiel 20:12,20.

Aos irmãos adventistas, tomo emprestado uma frase dita em vídeo por Michelson Borges: “Não somos da esquerda, nem da direita. Somos do alto!"

 A esta frase, eu gostaria de adicionar: Nem lealdade ao rei do Norte (Vaticano), nem lealdade ao rei do Sul (ateísmo e progressismo), mas ao Rei do Universo!

Queremos o melhor para nosso Brasil enquanto Jesus não volta. No entanto, não esperamos pátria definitiva nesse mundo!

Escreveu o apóstolo Paulo, inspirado pelo Espírito Santo:

Irmãos, sigam unidos o meu exemplo e observem os que vivem de acordo com o padrão que lhes apresentamos. Pois, como já lhes disse repetidas vezes, e agora repito com lágrimas, há muitos que vivem como inimigos da cruz de Cristo. Quanto a estes, o seu destino é a perdição, o seu deus é o estômago e têm orgulho do que é vergonhoso; eles só pensam nas coisas terrenas. A nossa cidadania, porém, está nos céus, de onde esperamos ansiosamente um Salvador, o Senhor Jesus Cristo. Pelo poder que o capacita a colocar todas as coisas debaixo do seu domínio, ele transformará os nossos corpos humilhados, para serem semelhantes ao seu corpo glorioso.

 Esta é a nossa esperança.  A nossa verdadeira pátria está por vir, quando Jesus voltar e aniquilar todos os reinos desse mundo e, principalmente, o reino do pecado. Fora da bolha” religiosa, dos nossos livros e da Bíblia Sagrada, podemos encontrar evidências do que cremos. Basta pesquisar. Quem viver, verá!

 

agosto 09, 2020

"Teoria do Bolo de Chocolate": Um Conto Criativo

Com a crise econômica, após quase trinta anos de dedicação e serviços prestados, Thomas ficou desempregado. Com a indenização recebida, adquiriu e restaurou uma abandonada edificação, contratou empregados e, em apenas cinco anos de muita luta, tornou-se um empresário de sucesso de uma rede de supermercados.

Certo dia, quando um de seus caminhões fazia entregas de mercadorias, uma criança distraída atravessou a rua de bicicleta. Surpreendido pela iminência do acidente e tentando desviar, o motorista girou o volante ao máximo e deu uma freada brusca – isto lhe fez perder o controle do veículo, que começou a capotar.

Thomas era um homem de sorte. Seu falecido avô havia sido dono de uma transportadora e lhe deixara, por herança, um caminhão baú de porte médio. De fabricação canadense, o caminhão chamava a atenção de todos na vizinhança, tanto pela beleza quanto pelo ruído do motor, que fazia estremecer as vidraças. Na cabine, havia um conforto invejável; tinha bancos de couro legítimo, ar condicionado, câmbio automático e computador de bordo.

Naquele fatídico dia, no interior do baú e enquanto o caminhão capotava, as caixas de ovos se abriram, bem como os sacos de farinha, as caixas de leite, as latas de achocolatado em pó, os tabletes de manteiga, os pacotes de açúcar, os envelopes de fermento e os confeitos coloridos. Também estava junto de tudo isso um cantil redondo que, sendo esquecido por um dos entregadores, partiu-se ao meio. Com o movimento do caminhão, partes daqueles ingredientes foram sendo misturados e depositados em uma das metades do cantil.

Em face da morte, a mente de Andrew, o motorista, foi inundada por um turbilhão de pensamentos do seu passado. Cenas da infância e da convivência com os pais, do casamento recém realizado e da amada esposa, grávida, misturadas à uma adrenalina jamais sentida, agitaram-no por inteiro. Respirando fundo, enquanto os vizinhos foram chamar os bombeiros, Andrew conseguiu libertar-se do cinto de segurança e sair sozinho da cabine.

Aos poucos, um forte odor de material inflamável foi percebido. Pressentindo o perigo, Andrew gritou a todos que se afastassem do caminhão, pois havia vazamento de combustível. Instantes depois, uma moderada explosão fez com que os vizinhos corressem definitivamente dali. Cerca de quarenta minutos depois, os bombeiros chegaram em seu velho e valente caminhão vermelho e, munidos de extintores, conseguiram extinguir as chamas.

Vinte anos depois do acidente, Andrew sorria e dizia que, abrindo o baú do caminhão, para surpresa dele e dos bombeiros, estava lá um lindo bolo de chocolate decorado. Obviamente, todos sabiam que ele estava brincando, porque explosões nada criam, apenas destroem. Entretanto, essa curiosa lenda acabou se espalhando. Quando questionado, Thomas dizia que a explosão não poderia ter criado um bolo de chocolate, da mesma maneira que não havia criado um caminhão novo. Aposentado de suas atividades, sempre repetia que as histórias, bolos de chocolate e caminhões precisam ser planejados e construídos por uma mente inteligente.