Dando continuidade, analisaremos agora o primeiro filme. O cinema dava seus primeiros passos, e disputava audiência com os teatros; sem comunicação audível entre as personagens e sem cores, tudo era muito precário.
“Os Dez Mandamentos” de Cecil B. DeMille (1923)
O filme mudo de 1923 divide-se em duas partes. A primeira é o relato de Êxodo (da escravidão no Egito ao bezerro de ouro), apresentando divergências também. A segunda parte é um drama moralista que, de maneira breve, tenta elucidar a importância da lei de Deus. Esta é a suma das principais idéias que permeiam o relato bíblico.
Informações de Katherine Orrison
“O roteiro foi escrito por uma mulher chamada Jeanie Macpherson que escreveu vários filmes mudos de Cecil B. DeMille. Ela acreditava em reencarnação, e existe um belo filme sobre reencarnação, que eles fizeram chamado 'Volta ao Passado'. Ela gostava muito de eventos históricos e dramas e, assim, sempre tem um prólogo histórico em muitos de seus filmes”.
“Belo filme sobre reencarnação”... Deve ser “lindo de morrer”...
Que ser criado foi o autor desta “beleza” de doutrina?
Resposta:
“E foi expulso o grande dragão, a antiga serpente, que se chama diabo e satanás, o sedutor de todo o mundo...” Apocalipse 12:9
Divergências da Primeira Parte (Histórica: Êxodo e Sinai)
No Filme
Moisés escreve parte dos mandamentos nas tábuas ao serem proferidos os mandamentos. E as duas tábuas são coladas uma ao lado da outra, como se fossem uma só.
Na Bíblia
Eram duas tábuas e os mandamentos foram escritos pelo dedo de Deus (Êxodo 31:18).
Divergências Iguais às do Filme de 1956
A coluna de fogo no lugar da coluna de nuvem;
A mesma trama do falso episódio do bezerro de ouro, com outro detalhe: Miriã fica leprosa (algo que só iria acontecer depois (Números 12). Que caos!
Acompanhe esta série no marcador “Os Dez Mandamentos”.
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